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Acadêmica do 3º ano do curso de Biologia e sonhadora nas horas livres.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Dói. Se me perguntarem o que acontece, só saberei responder isso: dói. Se me perguntarem onde é a dor, ainda assim só responderei: dói. Tudo tem a ver com aquele grito reprimido, aquele sonho escondido, aquele choro nem sempre contido: dói. Aquela vontade de cortar a garganta para não poder gritar. Aquela vontade de arrancar os olhos só pra não poder ver. Aquela vontade de esmagar o coração só para não poder sentir. Mesmo com todas essas coisas incapacitadas ainda assim doeria. Porque não está na garganta, nos olhos, no coração. Está em toda parte.
Caio Fernando Abreu

quinta-feira, 7 de junho de 2012

"Dói forte. É como se alguém estivesse apertando o seu coração; estrangulando-o. É uma dor imaterial. Não dá pra fazer curativos. Mas há consistência neste imaterial."
 - Caio Fernando de Abreu

Por vezes penso que Deus quer pôr-me à prova. Tenho de me aperfeiçoar sozinha, sem exemplo e sem ajuda, só assim hei-de ser um dia forte e resistente. Quem, além de mim, lerá estas coisas? Quem pode ajudar-me? Necessito de ajuda e de consolo! Sou muitas vezes raca e incapaz de ser aquilo que gostava de ser.
O diário de Anne Frank

Carta 5 - Para os meus sonhos (Desafio das 30 cartas)

    Existe algo  no mundo melhor do que sonhar?
  No mundo dos sonhos não temo restrições... sonhamos com o que queremos, temos liberdade total, construímos um mundo só nosso.
  Desde muito pequena me perguntam o que quero ser, qual profissão quero seguir. Quando eu tinha uns 5 anos meu sonho era ser famosa, cantar, dançar, nem sei ao certo, queria apenas ser conhecida e ganhar muito por isso. Depois com uns 9 anos queria ser uma jornalista de sucesso, teve um tempo que até escrevi minha própria revista, e "vendia" para minha mãe, ah como eu era feliz! Depois, já no Ensino Médio me encantei pela ciência, em especial pela química, me fascinava, por conta disso ingressei em uma universidade federal nessa área, na área das ciências. Acho que é a única coisa sobre mim, que eu tenha feito, que sei que está certa. Não me imagino cursando outra faculdade. 
 Mas os sonhos não param não é mesmo?! Ainda almejo muitas coisas, mas sabe, é difícil saber o que mais "posso querer". No mais, meus sonhos são parecidos como na humanidade em geral. Acho que com essa minha "fase meio escura" até meus sonhos estão sendo atingidos, nem eu sei, é muita coisa... ainda tenho muito que descobrir, é tudo tão confuso para mim. 
 Talvez, daqui à alguns anos quando me fizerem essas mesmas perguntas, eu não precise pensar para responder, eu saiba, tenha certeza.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

I liked it

Porque antes de dormir é a hora perfeita para sentir o soco no estômago.
Tati Bernard

Confused

Queria entender o por quê de tudo isso, tanta melancolia, tanta dor, tanto choro e desespero. Sabe, me pego fazendo perguntas direcionadas a minha alma, e nelas insisto em me questionar o por que de eu ser assim, viver melancolicamente, pois, tenho tudo para ser feliz (ou quase). 
 Mas não sei explicar, nem mesmo eu sei explicar. Quanto estou quieta, sozinha em meu cantinho sagrado um turbilhão de pensamentos me vêem a mente, as cicatrizes voltam a sangrar, e o pior de tudo... a doer. Eu sei, sou só uma mera menina com seus apenas dezessete anos, mas e daí? Quer dizer que quando eu for mais velha vai doer mais? Até aonde eu posso suportar? Todas as pessoas sorriem falsamente, escondendo suas dores mais secretas? O mundo é uma mentira, repleto de falsidade, pessoas fingindo ser quem não são, fingindo sentir sentimentos que não habitam seu coração, é isso mesmo?
 Um gigantesco nó se formou em meu peito e consequentemente em meu cérebro. Estou cansada de ouvir pessoas me dizendo que sou nova demais para sofrer tanto, que sou pequena para sentir tanta dor, que ainda nem conheço o mundo. PAREM! Chega, eu acho que posso me auto julgar. Seria tão mais fácil se cada um cuidasse de si. Se bem que acho que eu não consigo me cuidar sozinha, minha alma necessita de cuidados que eu não sei administrar, eu só não chega para mim.
 Tenho medo, não vou mentir. Medo de cair por completo nessa escuridão. E se eu não conseguir mais acordar? E se todo mundo achar que é só uma menina bobinha adolescente, iludida com algum sonho superficial em busca de encontrar sua identidade, e se o mundo achar que eu estou só me fazendo de vítima? Acordem pessoas, eu não sei brincar. Pelo menos não com os meus sentimentos. Veremos até aonde vai essa última fagulha de luz no fim do túnel, tomara que ainda dure o tempo necessário para mim responder algumas questões essenciais... pelo menos algumas.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Mais tolices

  Em plenos século XXI e é tão difícil controlar os sentimentos, me conter.
  Queria poder escolher, ser menos emocional, talvez até sentir menos. Estou cansada, cansada de apanhar e não poder bater, ouvir e não poder falar, cair e não ter forças para me levantar, cansada de chorar sozinha, cansada de tomar as decisões erradas.
  Preciso me encontrar, achar meu lugar no mundo (isso se realmente houver um). Quando assisto filme sempre me ponho no lugar dos personagens e me imagino nas diversas situações, aliás, por que a vida não é como na ficção?
  Quero ser alguém, não preciso ser nenhum estrela do rock, ou ginasta olímpica, muito menos atriz ou cantora, nem sonho com príncipe encantado, eu só quero ser eu, mas encontrar meu lugar... achar algo que fascine, que me realize e me complete, que me faça sorrir ao invés de marejar-me os olhos. Quero pouco, não sonho muito alto. Só quero encontrar o meu lugar ao sol...

Dor da realidade

  Li uma frase de autoria da Clarice Lispector, que dizia assim:  "Não se permita entristecer, por nada, nem ninguém."   depois de ter-la lido fiquei me perguntando até aonde podemos controlar nossas emoções, nossos sentimentos. Sabe, tinha uma época que eu conseguia controlar minhas ações, sorrir mais e invontulariamente mas as coisas  mudam, as pessoas mudam, eu mudei. Acho que depois de eu certo tempo, quando o "peso" de viver, as consequências, os problemas e a independência começam a aparecer todos mudamos de uma maneira se igual, torna-se mais difícil controlar-nos, difícil não se deixar abater... O mundo te faz assim, ele cobra e a mudança é só um resultado dos obstáculos que ele nos impõe. 
 É muito pouco provável, mas talvez daqui à algum tempo "o mundo gire de uma maneira diferente", e ao invés de agirmos, deixarmos de sentir e fazer o que queremos, talvez um dia sejamos nós no controle de tudo.
  Enquanto isso acostume-se amigo, não podemos controlar nossos sentimentos e emoções, você, eu, nós... ainda sofreremos muito, a vida não é mole, e ainda não há remédio para ralado no coração.

Carta 4 - Para meu irmão (Desafio das 30 cartas)

Amado Lolo
 Seria pouco dizer que te amo, que minha vida é a sua, faria tudo para você. Sabe meu pequeno príncipe, nunca imaginei que pudesse amar tanta alguém... você veio para me ensinar o que é amor incondicional, o que é querer ver o outro bem antes de qualquer coisa, renunciaria a vida para te ver feliz.
 Só tenho que te agradecer por fazer parte de minha vida, por me amar, por deixar eu te amar tanto. Não existo mais sem você meu anjinho. Tenho muito orgulho de me denominar sua irmã. Te amo, e sem mais.

Faz frio aqui dentro

 Me desconheço. É, cada vez mais... Sabe, sempre gostei mais do verão, praia, sol, calor, risos e brincadeiras, mas esse ano está sendo diferente... o inverno chegou, frio, gélido, cinza, e tenho gostado. Talvez porque essa estação do ano se pareça com o meu estado de espirito. Me transmite mais familiaridade, me sinto mais acomodada e mais em "paz". 
 Quisera eu  mudar isso, fazer com meu estado de espirito voltasse a adaptar ao verão. Afinal, parece que na época mais quente do ano as pessoas são mais unidas, divertidas, descontraídas, enfim, mais felizes. Porém, vejo isso fora do meu alcance... me acostumei ao inverno, a ser fria e monótona e ponto, não tem o que fazer. Talvez um dia eu encontre algum motivo realmente bom, que acenda novamente o sol do verão em mim, e talvez assim minha alma consiga voltar a brilhar e me dar motivos para verdadeiramente sorrir.

domingo, 3 de junho de 2012

Desabafos de uma menina melodramatúrgica


Somente uma fria noite de junho
Fria em todos os sentidos possíveis, estou a beira do abismo
Se fosse fácil, se ajudasse cortar os punhos
Aguento firme um sentimento obsoleto em eu peito
Mas sou um simples ser imperfeito
Não sei até onde vou suportar
Conseguir manter minhas palavras e manifestos presos em quietude
Meus olham marejam mais lágrimas do que podem chorar
Choro por causa de uma dor de que vem além do coração
Já rezei para que passasse, fiz promessas, estou pedindo redenção
Estou em saber o que fazer e como agir
Preciso de um refúgio, um lugar para fugir
Fugir dessa cidade, da realidade
Viver em paz, pelo menos sem guerra
Ah, quem me dera fosse tudo lindo como quando passado ao papel
Mas drama só é bonito em ficção
Sim, pois na vida real dói muito, chega sangrar o coração
Quisera eu viver sem me martirizar
Oro para o "final feliz" logo chegar
Estou despedaçada
Infelizmente a vida é diferente do que nos contos de fada
Não tem príncipe, fada azul,  sete anões, sapatinho de cristal
Ter a ousadia de viver é uma coisa fatal
E você vai morrendo aos poucos, morrendo internamente
Entrando em um estado emergente
O pior é que não temo quem culpar
Queria falar para todos a minha dor, berrar
Faz muito tempo que a melancolia me faz companhia
Ando achando que talvez eu precise mesmo de uma boa terapia
Sim, falar sobre o que me aflige, sobre minhas dores
Quem sabe aguem me entenda, e me ajude na minha cura
Tirar de mim essa pessoa dramática, fria e dura
Quero ser feliz, sem prazo de validade
Aqui ou em outro lugar, eu almejo mesmo a felicidade